terça-feira, 21 de junho de 2011

Distância (Poema)


Não há escolhas a fazer, não dessa vez

Porque os objetos de comparação não são parecidos

Eu sei que te abandonei uma vez

E isso é cruel, mas você também fez o mesmo

E hoje, entendo as razões, vejo mais claro os motivos

Nos crescemos e amadurecemos

Não sou mais aquela menina

Aprendi a dar valor às coisas, a respeitar e ouvir

E esse é o seu tempo, eu entendo

E não posso fazer nada para ajudar você a não ser me abster

Ficar longo e esperar que você entenda e aceite aquilo que eu já sei

Talvez se você parar de caminhar e olhar a seu redor possa enxergar a realidade como ela é

As coisas não são perfeitas

E eu não posso transformar as pessoas

Não há nada que eu possa fazer

A não ser ficar em silêncio, quieta

E esperar que você um dia aprenda a enxergar as coisas como elas são!

Nenhum comentário:

Postar um comentário