sexta-feira, 31 de maio de 2013

A dor do ser

IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE "APENAS EU TUMBLR"



Como eu posso ser tão profunda?
Sem nunca ter ido ao abismo?
Como posso entender aquilo que nunca senti?
Minha alma talvez tenha sido lapidada de risos e sofrimentos
De amores impossíveis
                                             E lagrimas amargas                    
De amizades que duraram anos
E de distancias inimagináveis
Ainda sim me surpreendo em saber tanto de estranhos
E nada conseguir extrair de mim nas incontáveis noites em claro
Em que apenas penso
E tento encontrar alguma explicação
Quem sabe assim eu me entenda
E decifre
A dor e as delicias de ser quem sou.




quinta-feira, 30 de maio de 2013

A arte de não dizer adeus.

IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE "AMIGAS"


Às vezes é melhor não se relacionar com as pessoas você evita o triste fato de dizer adeus, de seguir em frente com lagrimas por ter que deixar de conviver com tanta gente boa.
Às vezes seria bom ser imune aos sentimentos, ser sozinha, viver em uma redoma de vidro, apenas convivendo com a solidão e as dores e sabores da sua existência.
Mas é possível viver assim, livre de qualquer relação? Acredito que não.
Você pode se fechar para o mundo e não dar nada de si, você pode não querer dar amor a ninguém e se apegar a solidão mas é possível evitar receber amor, não se deixar cativar?
Existem coisas que independem da nossa vontade e se deixar cativar é uma delas.
Não existe nada mais magico e poderoso do que a convivência, aprender com o outro, sofre, rir, discutir e evoluir como pessoa.
São os laços e as ligações que fazemos com as pessoas que nos definem, porque é isso que realmente importa, são as pessoas que conhecemos que colorem a  vida e a põem a vida em movimento.
São os momentos que passamos com quem amamos que de fato definem quem somos.
Sendo assim me recuso a creditar em um “adeus”, em qualquer despedida, porque se você cria laços com alguém, se existe sentimento verdadeiro existe possibilidade, esperança existe vinculo.
E certos vínculos são mais fortes que o tempo, a distância e todos os problemas que possam surgir no caminho, assim dizer adeus é inadequado o correto seria dizer até breve.
Porque o adeus apenas se destina aos mortos e olhe lá, em vista de que a lembrança e os valores que os que foram projetam em nossas vidas perduram para sempre.
Me recuso a me render as lagrimas e a concordar que a amizade chegou ao fim pelo simples fato de seguirmos caminhos diferentes vamos para lugares diferente, a vida exige mudança, mas não exige tanta despedidas.
Me recuso a dizer adeus porque isso não é o fim é um novo recomeço, cada um seguindo seu destino, brilhando e correndo atrás dos sonhos.
A amizade, os laços que desenvolvemos são eternos e vão perdurar durante toda a nossa vida e quem sabe além dela.
Eu aprendi muita coisa nesse período convivendo com tantas pessoas maravilhosas, aprendi a ter paciência, respeito, a saber calar e se fazer ouvir, a acreditar nas pessoas e acreditar nos meus sonhos, na vida.
E dizer adeus a tudo isso seria por um ponto final em tanta coisa boa, em tantas pessoas incríveis que tive a honra de compartilhar a vida.
Sendo assim apenas agradeço a companhia e que ela não seja breve.
Não digo adeus, digo até breve.
Até logo e vamos brilhar!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

14

IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE "ADEUS TUMBLR"


O difícil não é ir embora
É deixar alguém partir
É desapegar das lembranças
E aceitar as lágrimas
As memórias
Olhar para frente e simplesmente esquecer
Que houve amor
Que houve carinho
Deixar que as lembranças falem por si
E nos lembrem um dia
De que era bom
Mas foi
Sem remorsos ou magoas
Apenas foi bom e fim.

Desapego



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE "DESAPEGO TUMBLR"


Existe uma certa nostalgia em escrever sobre o desapego e também um certo pesar.
Desapegar não é apenas ir embora ou simplesmente esquecer, desapegar não é “só deixar pra lá”
Desapegar envolve amar alguém e ter que seguir em frente sozinho.
Desapegar é dolorido, porque dentro de nós ainda reside aquela esperança de que tudo pode ser resolvido, de que ainda vale a pena insistir de que ainda tem algo bom para persistir.
 Mas as vezes o que podemos fazer de melhor é ir, deixar pra lá e simplesmente viver, mas como sempre a teoria é uma coisa e a pratica é outra.
O processo de seguir em frente nunca é fácil nem rápido e envolve muito esforço de nós.
Primeiramente a gente se deixa cativar, abre a guarda, acolhe a pessoa, ama, se encanta, se envolve e aos poucos vamos dando espaço para o outro na nossa vida.
Cativamos e somos cativamos, amamos e esperamos ser amados, só que algumas vezes não dá certo, seja por brigas, seja pelo tempo ou simplesmente porque não era para dar certo, as coisas não saem como planejamos e ficamos com um buraco no peito e aquela sensação de que poderíamos ter feito alguma coisa.
Uns não gostam de encarar o fim e preferem ir adiando o inevitável até se acostumarem a mesma rotineira infelicidade com medo de dizer adeus e do que vem a seguir, outros ficam calados com receio, e outros acreditam que as coisas vão melhorar (mesmo sabendo lá no fundo que não vão)
É preciso ter coragem para se desapegar, para dizer adeus, muita coragem para recomeçar para se encarar e decidir que o melhor é seguir sozinha.
Vez por outra a culpa pode vir nos assombrar assim como os bons momentos e a saudade e toda aquela nostalgia de “como era bom” e “poderia ter sido”, vez por outra vem o arrependimento, as risadas soltas das lembranças e as lagrimas de tristeza e felicidade. São momentos e passam.
A arte de desapegar não consiste em esquecer, odiar a pessoa se vingar consiste em conseguir seguir adiante em paz e feliz e mesmo depois de tudo o que aconteceu, mesmo depois dos piores (e melhores) momentos saber que está tudo bem e se não tiver é apenas um momento e passa deixando as coisas boas e a ansiedade de que melhores (pessoas e momentos) estão por vir.