quarta-feira, 29 de junho de 2011

Considerações Sobre o Tempo (Poema)


Quando penso no tempo, e em toda a sua grandeza percebo que

As horas demoram a passar

Quando eu não dou valor ao momento

E que os piores momentos são os que mais demoram

Mas com o tempo percebemos que eles não eram tão piores assim, nós é que não estávamos prontos

Percebo que não aproveitei o tempo que me foi dado

E por querer não perder tempo, me perdi em vários momentos

Percebi que as pessoas não se importam

Elas esperam que eu faça por mim mesma

E não param para que as minhas feridas sequem

Percebi que o tempo realmente cura todas as feridas

Porque ele lentamente nos faz esquecer aquilo que nos machuca

Percebi que passei tempo demais discutindo com pessoas que queriam o meu bem

E tempo de “menos” dizendo a essas pessoas o quanto elas são importantes para mim

Percebi que as oportunidades são uma só, e que eu não posso perder a chance de me arriscar para ser alguém melhor

Percebi que o tempo é relativo e aprendi a dar valor a cada minuto

Percebi que se o Amor existe não importa quanto tempo passe, ele cresce e se fortalece

Percebi que a amizade não acaba com o tempo, e que os meus amigos verdadeiros sempre estarão comigo

Porque aprendi que não posso culpar o tempo por meus amigos crescerem, pois sempre seremos as mesmas crianças!

Aprendi que o tempo, muda, constrói, edifica e modifica

E que eu sou parte dele

A cada minuto, segundo...

Aprendo mais sobre o tempo, o que foi o que sou...

Aprendi que o tempo é tudo e nada

E que eu sou apenas mais uma a estar de passagem nesse trem.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Juno II (Poema)


Eu tenho um coração maior que o mundo

Mas seu tamanho me impedia de ver as pessoas como elas são

Eu me baseava naquilo que meus olhos viam

Naquilo que as pessoas falavam e não me permitia ver o que estava ao meu redor

Mas ai você me provou que a amizade pode ser verdadeira

Então muito obrigada por diminuir o tamanho do meu coração

Porque agora consigo te ver

Você me provou que existe amor no mundo e ele pode ser real

E que as pessoas são muito mais do que aparentam

Então posso dizer que agora tenho uma amiga

De que me orgulho

Que admiro

Porque ela me ensinou a enxergar as coisas

E quando vejo no que se transformou

So posso desejar que ela não volte a ser

Aquela rebelde sem direção

Porque do mesmo jeito que ela me fez ver, ela encontrou o seu caminho

E está coberta de luz

Eu tenho uma amiga agora dessas que às vezes tira o meu chão, para que eu possa enxergar a verdade

Que questiona os meus sonhos para que eu tenha a coragem de lutar por eles

Porque a vida não é um conto-de-fadas

Ela é real

E agora eu vejo isso

Sem medo do que ela me reserva

Eu tenho uma amiga agora, que me ensinou muitas coisas

Diminuiu o tamanho do meu coração

Me mostrou a razão

Para que eu pudesse seguir em frente sem medo do que virá!

Eu tenho uma amiga agora

E ela mora do meu coração

Saiba que se precisar de alguma coisa

Ou cair

Sempre terá a minha mão!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Confissões Part V (Poema)


Trancada para o amor

Eu nunca senti, porque nunca o deixei vir até mim

Então quem eu sou?

Apenas uma menina com medo da chuva

Trancada em uma casa rodeada por muros de mentira

Que eu mesma construí

Que eu mesma mantenho

Mentiras que me afastam de amar

De ser quem eu sou...

Eu faço tanto por eles. Mas o que faço por mim?

Ainda sou aquela menina, com medo!

Rodeada por mentiras que eu mesma construí

Para me proteger

Mentiras que me controlam

Mentiras que vem do medo, de mim

Porque tudo que eu sou é uma mentira

Uma grande contradição

Nunca deixar alguém entrar no meu coração

Fujo de tudo aquilo que me movimenta

Fujo de sentir

De me torna humana

Sofrer, chorar...

Porque é tão difícil amar?

Eu corro sim, e vivo correndo

Porque vejo (e sinto) a lagrima e a dor dos outros

E não quero isso para mim

Eu vejo como dói sofrer por amor

Uma ferida sempre aberta

Que te consome te destrói e ao mesmo tempo te fez refém desse sentimento

Por isso tranquei meu coração

E escondi a chave

Para não haver dúvidas, para não sofrer

Para acreditar e lutar sem sentir

Eu tranquei meu coração

Sim, a menina ainda se esconde

Ela mantém os muros da mentira cada vez mais altos

Eu tranquei meu coração

E controlei quem eu sou!

Eu sou uma mentira, uma contradição de mim mesma

Que não e permite viver o mais simples dos sentimentos:

AMAR!

Surf (Poema)


Estou nas ondas do Surf

Apenas eu e o mar

Assim me esqueço de como foi bom te amar

Aqui eu estou em paz

Aqui é outro lugar

Estou longe de você

Estou aqui para tentar te esquecer

Porque o que tivemos foi real

Você quebrou meu escudo e se tornou parte de mim

E te pergunto o porquê de acabar de repente.

O que houve com a gente?

Estou aqui nas ondas do Surf esperando um sinal

Para que eu me torne uma simples mortal

Capaz de seguir a vida sem você

Capaz de caminhar

Te esquecer...

Quero que o mar transforme esse sentimento

Gostaria que tudo fosse apenas um sonho

E que ao acordar você estaria aqui, de novo

Estou aqui, esperando...

Calada...

Certa de que há uma cura, que o tempo vai fazer o seu trabalho

Mas ainda dói,

Sim ainda dói

Mas tenho que admitir que te amo

Sim, eu te amo

Mas não posso, não posso porque você não acredita

Porque não quer crescer

Porque simplesmente não quer...

Estou nas ondas do Surf

Apenas eu e o mar

Esperando que eu consiga deixar de Te Amar!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Distância (Poema)


Não há escolhas a fazer, não dessa vez

Porque os objetos de comparação não são parecidos

Eu sei que te abandonei uma vez

E isso é cruel, mas você também fez o mesmo

E hoje, entendo as razões, vejo mais claro os motivos

Nos crescemos e amadurecemos

Não sou mais aquela menina

Aprendi a dar valor às coisas, a respeitar e ouvir

E esse é o seu tempo, eu entendo

E não posso fazer nada para ajudar você a não ser me abster

Ficar longo e esperar que você entenda e aceite aquilo que eu já sei

Talvez se você parar de caminhar e olhar a seu redor possa enxergar a realidade como ela é

As coisas não são perfeitas

E eu não posso transformar as pessoas

Não há nada que eu possa fazer

A não ser ficar em silêncio, quieta

E esperar que você um dia aprenda a enxergar as coisas como elas são!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Luto/Casal 20 (Poema)


Estou de luto pelo que eu vi

Luto pelo que passei, luto pelas memórias

Que me condenam

Que me enganam

Essa é a hora não é?

A hora do adeus

Porque eu vejo em seus olhos que não me ama mais

Estou de luto

Porque o que tivemos foi real

Eu tentei, eu me doei, eu amei

Mas você preferiu morrer no meu coração

Estou de luto pela sua transformação

Eu era a rebelde, lembra?

Não você

E olhe agora...

Você se vende para o mundo

Você se mata!

E me impediu de te ajudar

De te amar

Estou de luto

Porque não consigo

Simplesmente não consigo

Assistir a sua queda

Eu te amo, é verdade

Mas você me decepcionou estou de luto, porque nessa relação

Não posso voltar atrás

Eu cresci...

Estou de luto pelo fim

Estou de luto pelo Amor que morreu aqui

Por você

Por mim

Por nós

Estou de luto,

Estou de luto,

Estou de luto,

Essa é a hora do adeus

Esse é o fim

Estou de luto

Luto, luto, luto

Não vou lutar mais

Simplesmente entendi

Que para mim o melhor é

Partir!

*Ao meu casal eterno, meu modelo me guia, o fim pode significar um recomeço eternamente Meg Cabot amo vocês!!

Make It Right (Música)


Eu sempre procurei a razão nas coisas

Porque achava que minha alma nunca seria capaz de sentir

O amor novamente

Então me apeguei a tudo àquilo que fosse real

Que fosse lógico

Porque alguém um dia disse que eu nunca conseguiria

Olhe para mim agora, será que você consegue ver?

Há verdade que há em mim está sendo apagada

Pelas minhas máscaras, por meus erros

Ando pelas ruas tentando de alguma forma

Fazer tudo parecer real, mas não consigo

Porque ainda não achei ninguém que me fizesse acreditar

Que sentir vale à pena

Olhe para mim agora, será que você consegue ver?

Há verdade que há em mim está sendo apagada

Pelas minhas máscaras, por meus erros

Eu até gostaria de poder voltar a atrás

E ser aquela pessoa que sentia

Que amava

Mas não se pode voltar atrás

Meus erros me condenam e meus fantasmas me assombram

Sim eles esmagaram meus sonhos

Me destruíram, mas estou aqui ainda!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dúvida (Poema)



Eu queria poder voar

Eu queria poder fugir

Eu queria poder escapar

Mas as decisões me prendem aqui

Aprendi que não posso fugir daquilo que sou

Muito menos esconder as minhas intenções

Elas nem sempre são puras

Mas o que eu posso fazer?

Eu te pergunto, como pode alguém escolher?

Entre matar ou morrer?

Com pode alguém, tentar me colocar entre duas montanhas

Entre duas grandezas

Eu queria me abster

Eu queria não sofrer

Porque dói tanto escolher?

Te pergunto o que devo fazer?

Ando para frente ou volto para trás?

Se volto causo um terremoto

Se avanço uma avalanche

Não me peça para escolher

Por favor, não me divida

Não agora que achei o equilíbrio

Não agora que estava conseguindo caminhar sozinha

Por favor

Não me obrigue a lutar

A defender

Por favor, não me divida outra vez

Você sabe que por você eu me divido, eu encaro, eu luto

Mas não me obrigue a escolher

Isso me mata me destrói

Eu queria fugir

Mas pior do que escolher

Seria se esconder

Não me divida outra vez

Por favor, não me obrigue a escolher