Trancada para o amor
Eu nunca senti, porque nunca o deixei vir até mim
Então quem eu sou?
Apenas uma menina com medo da chuva
Trancada em uma casa rodeada por muros de mentira
Que eu mesma construí
Que eu mesma mantenho
Mentiras que me afastam de amar
De ser quem eu sou...
Eu faço tanto por eles. Mas o que faço por mim?
Ainda sou aquela menina, com medo!
Rodeada por mentiras que eu mesma construí
Para me proteger
Mentiras que me controlam
Mentiras que vem do medo, de mim
Porque tudo que eu sou é uma mentira
Uma grande contradição
Nunca deixar alguém entrar no meu coração
Fujo de tudo aquilo que me movimenta
Fujo de sentir
De me torna humana
Sofrer, chorar...
Porque é tão difícil amar?
Eu corro sim, e vivo correndo
Porque vejo (e sinto) a lagrima e a dor dos outros
E não quero isso para mim
Eu vejo como dói sofrer por amor
Uma ferida sempre aberta
Que te consome te destrói e ao mesmo tempo te fez refém desse sentimento
Por isso tranquei meu coração
E escondi a chave
Para não haver dúvidas, para não sofrer
Para acreditar e lutar sem sentir
Eu tranquei meu coração
Sim, a menina ainda se esconde
Ela mantém os muros da mentira cada vez mais altos
Eu tranquei meu coração
E controlei quem eu sou!
Eu sou uma mentira, uma contradição de mim mesma
Que não e permite viver o mais simples dos sentimentos:
AMAR!
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