terça-feira, 16 de agosto de 2011

Você II (Poema)


Eu prometi nunca mais cair de novo nas suas armadilhas

E até agora fui fiel a minha palavra

Você sempre se aproxima quando precisa de mim

Nunca por mim

E essa é uma grande diferença que agora, não posso ignorar

Você sempre se aproxima, quando precisa de alguém para secar suas lagrimas

E vai embora na mesma rapidez, quando consegue o que quer, quando se sente forte novamente

Mas entre tantas idas e vindas!

Eu aprendi a enxergar você, a perceber os sinais

E ver além daquilo que finge ser

Aprendi a ganhar no seu próprio jogo

E a sobreviver aos seus ataques!

Com tantas idas e vindas

Eu não preciso me ferir mais para saber que o meu mal é você!

As lembranças ficaram para trás

Não preciso de nenhuma delas para onde vou

Por um tempo realmente me perdi, e cheguei a pensar que era do seu lado que devia estar

Mas o amor nem sempre dura, não é verdade?

Às vezes gera apenas engano e ressentimento

Entre tantas idas e vindas

Entre tantos enganos

Eu já não me importo mais

Se você vai ou vem

Eu não sou mais a mesma

Entre idas e vindas

Você é a única “coisa” no meu caminho

Então chega desses jogos, eles não levam a lugar nenhum

Vá e não volte

Entre tantas idas e vindas, eu aprendi uma coisa sobre você

Não vale a pena ficar,

Não vale a pena esperar,

Não vale a pena chorar

Porque você coleciona corações partidos

E eu simplesmente não vou ficar aqui

Deixando (ou esperando) você me destruir!

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