domingo, 16 de janeiro de 2011

Projeto Espião Part II


“Toda a idéia revolucionária provoca três estágios:

a) È impossível - não perca meu tempo

b) È possível, mas não vale o esforço

c) Eu sempre disse que era uma boa idéia”

Murphy

-Alô?!

-Quem era?

-Não sei, desligaram!

O Computador ainda piscava pedindo a senha.

-O que vamos fazer?

-Nada Taylor, isso deve ser algum tipo de brincadeira!

-Sun, isso é hebraico!

-Desde quando sabe ler hebraico.

-Desde dois meses atrás, quando você me deu de presente de aniversário um curso de idiomas!

-Achei que tinha escolhido Francês!

-Eu já sei falar francês!

-Onde vai usar hebraico?

-Isso não importa, o fato é que esse Pen Drive deve ter alguma coisa secreta.

-Taylor, você anda vendo CSI demais, você acha mesmo que você teria interceptado um Pen Drive contendo informações secretas de um governo antiamericano que estão planejando algum plano mirabolante para destruir os EUA?Sabe quase são as chances de isso acontecer?

O Taylor sempre foi uma pessoa muito inteligente, e com uma imaginação muito fértil, já eu sempre fui muito pratica, nunca fui um Gênio, como o Taylor, mas graças as Artes Maciais eu sempre fui mais durona, mais ágil fisicamente.

-Sun...

Ele não terminou de falar, um barulho ensurdecedor, nos fez abaixar, eu me arrastei até o Taylor.

-Pegue o Pen drive e o Notebook, vamos sair pelos fundos.

Parecíamos dois ninjas se arrastando até a porta dos fundos.

Quando eu abri a porta dos fundos o barulho já havia parado e dois caras com roupas pretas um deles apontando uma arma para nós estavam nos aguardando.

O homem com a arma se aproximou de mim.

-Acho que vocês têm uma coisa que me pertence.

-Eu não acho.

Dei um passo adiante e fiquei com a arma encostada na minha cara.

-Achei a senha de vocês bem interessante.

-Você está blefando!

-Bom cada um acredita no que quer o FBI, já está a par, você pode apertar o gatilho, é mais um crime pro seu currículo.

Ta, eu realmente estava morrendo de medo, mas se tem uma coisa que eu aprendi nas aulas de artes maciais é que você pode estar morrendo de medo, mas o inimigo não precisa saber disso.

Os dois homens se entreolharam, e esse era o momento que eu esperava, eu dei um giro com o meu corpo, tirei a arma da mão do Cara Um e lhe dei um golpe na qual ele caiu no chão.

-Taylor pega!

Ele me olhou com uma cara incrédula seguida de espanto quando pegou a arma.

O Cara Dois avançou, tentou me socar, mas eu era mais rápida, acabei dominando ele.

-Qual é a senha?

Ele falou alguma coisa em hebraico que eu não entendi.

-Bom, então vamos fazer do jeito difícil.

Eu apliquei um golpe no pescoço dele e ele desmaiou também, achei um celular no paletó dele e uma caixa metálica, peguei e me virei para o Taylor, que estava pálido.

-O que tá esperando?Vamos!

Ele continuou parado, voltei ao restaurante, peguei uma bolsa e quando voltei o Taylor ainda estava na mesma posição, peguei a arma dele e coloquei na minha bolsa.

-Vamos, acha que eles só vão acordar amanhã?

Arrastei o Taylor pela rua, virei seu pulso e vi que ainda eram 07h00min, a rua ainda estava sem movimento, contornamos a esquina e fomos para o estacionamento.

-Ok, Tay, eu sei que está em estado de choque, mas temos que ser forte e descobri o que tem nesse Pen Drive.

Ele não reagiu, parecia estar paralisado.

-Taylor, essa não é a hora para entrar em pânico!

Tem uma coisa engraçada sobre o Taylor, diferente das outras pessoas quando ele fica em pânico diferente das pessoas normais, ele fica parado, simplesmente parado sem nenhuma reação, por no mínimo meia hora.

-TAYLOR!

Eu o empurrei, mas se nem se mexeu.

Ouvi um barulho de um carro se aproximando.

Taylor continuava imóvel, ele precisava se mexer tínhamos que fazer alguma coisa.

O barulho do carro começou a se aproximar mais.

Tinha que fazer alguma coisa, tinha que fazer ele reagir.

Então fiz a única coisa que eu achei que poderia “reanimá-lo”:

O beijei.

E confesso que foi muito bom.

Um carro preto estacionou na esquina ao lado do estacionamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário