sábado, 22 de janeiro de 2011

A Anti-Herói (Titulo Provisório)


Ele herói perfeito, e ela a heroína imperfeita, o que eles tinham em comum?

Nada, nada mesmo...

O acaso é talvez, o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras.

T. Gauther

Capitulo Um.

-Mãe é sério, eu to bem!

Suspirei e olhei pela janela do meu apartamento, as nuvens estavam se formando, logo haveria uma tempestade, eu tinha que correr se quisesse chegar ao centro antes da chuva, afinal, eram 2 ônibus e 1 metro até o centro de Manhattan.

-Você tá me ouvindo Vanessa? Minha mãe gritou do outro lado da linha.

-To mãe.

Apóie o celular no pescoço e tentei vestir meu casaco, peguei minhas pastas com desenhos, tranquei o apartamento e sai.

Estava realmente frio em Manhattan, mas acho que não podia esperar outra coisa, afinal era inverno e estava nevando.

-Mãe eu não vou voltar para Ohio, e sim estou ganhando dinheiro suficiente para sobreviver, mãe ser desenhista dá dinheiro. THAU!

Desliguei o celular e enfiei no bolso.

Minha mãe odiava Manhattan e achava que ser artista não era profissão. Será que ela nunca leu as revistas em quadrinhos?Mas esse é meu sonho Ok, ser uma grande desenhista, mesmo que atualmente ele não me de lucro praticamente nenhum e em uma cidade como Manhattan, não sei como consigo sobreviver, mas eu precisava tentar, não podia passar o resto na vida no escritório de contabilidade da família pensando em como a minha vida poderia ter sido!

Ou seja, ganhei o titulo de ovelha negra da família!

E como minha situação financeira é péssima, acho que minha moral com a família está bem baixa.

Olhei para cima, neve começou a ficar mais espessa, corri para a estação, não havia ninguém, estranho, a estação do bairro é sempre lotada, mesmo que lá fora esteja um frio de -100ºC e com Furacões, a estação sempre fica cheia.

Comecei a pular para tirar a neve da minha roupa, foi quando algo estranho aconteceu.

Uma luz enorme surgiu do túnel e dois caras saíram lutando nela.

Um era todo preto, aprecia uma sobra, o outro, estava com uma roupa esquisita de Super-Herói, azul e branca, era alto, parecia ser loiro e usava um bastão esquisito.

Ele mirou na sombra e disse:_Esse é o seu fim.

Achei que a sombra olhou pra mim por um momento, mas ela disse:

-Não é apenas um no começo, e o seu fim está próximo.

Uma luz saído do bastão e eu vi o cara se desintegrar até virar pó.

Você deve star pensando que eu me apavorei, pensei em gritar, tentei sacar meu celular para ligar a polícia, mas a única coisa que eu fiz foi pegar um chiclete do meu bolso e começar a mascar. Você pode até achar que sou insensível, mas estamos em Nova York, é aqui que as coisas mais bizarras acontecem, e a gente acaba se acostumando com isso.

O cara que sobrou parecia extremamente cansado, olhou na minha direção, como se só agora tivesse notado a minha presença, e ficou me encarando, ele abriu um sorriso, aquele bastão brilhou e ele caminhou na minha direção.

-Cuidado com o metrô!

Ele fez uma cara confusa, e o Metrô passou por cima dele.

Eu não fiquei desesperada nem nada, porque se o cara sai de um jato de luz, desintegra uma sombra e está vestido de Super-Herói, com certeza ele sobrevive a um atropelamento.

Eu não sou insensível, é só lógica!

Me sentei em um banco vago próximo a janela, coloquei os fones de ouvido e comecei escutar Rolling Stone.

-Oi!

-Oi?

Alguém me cutucou.

-Ei!

Olhei para o lado e o cara que supostamente deveria estar morto, estava me encarando com olhos profundamente azuis.

-Oi, meu nome é Jonh Carter.

-Você não deveria estar morto?

Ele riu.

E eu observei o bastão que parecia sorrir pra mim, ele parecia ser feito de ouro, era enorme e tinha uma pedra azul bem na ponta, e era rodeado por palavras em vários idiomas.

-Gostou?Ele é antigo, do tempo dos Deuses da Mitologia, é um instrumento sagrado.

-É bonito!

Ele me encarou seriamente agora.

-Qual é o seu nome?

-Vanessa Shawn.

A pedra brilhou.

-Bem, Vanessa Shawn acho que os deuses escolheram você.

Ok, esse cara é pirado, sorte que tinha chegado a minha parada, as portas se abriram e quando fui me levantar pra sair do meu lugar, eu levei uma pancada na cabeça e a ultima coisa que eu vi antes de desmaiar foi àquele cara de pegar, emendado com e meu ultimo pensamento: FERROU!

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