Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e,
o mais importante...
Acreditar em você de novo
-Concorda com o plano Angelina?
-Infelizmente não Ben, digo Diretor Coregan.
Ele me lançou um olhar surpreso.
-Acho que deveríamos tentar uma abordagem mais diplomática, com os Coreanos, tendo em vista que ações e planos violentos só geram mais violência e discussões sem sentido.
Ele me lançou um olhar de reprovação, eu me levantei e encarei o conselho.
-Sei que os senhores e estão aqui para verem mais uma tática de dominação por meio da força, intimidações e ameaça, mas eu gostaria de pedir uma chance, uma chance para a paz, para a diplomática, para tentar achar uma maneira mais amigável de resolver essa questão com os Coreanos, afinal eu sou uma diplomata e essa é a minha função!
Os membros do conselho se entreolharam e um deles falou:
-Tem 48 horas antes de iniciarmos a operação, agente Strawberry.
Eu sorri e os membros do conselho saíram da sala.
-Angelina...
-Eu sei Ben, mas me de uma chance vai?
Ele me encarou e revirou os olhos.
-Mulheres!
Eu dei um beijo na bochecha dele e estava indo em direção a minha sala quando trombei com um cara no corredor.
-Desculpa!
-Não tem problema, você sabe onde fica o...
Ele me encarou, os olhos dele eram negros como uma jabuticaba e pareciam profundos, eu senti um tremor.
-RH?
-É, desculpe o RH, é isso mesmo que eu estou procurando, é que às vezes eu fico meio fora de foco!
-Tem que pegar o elevador, fica no 10º Andar, a direção é aquela ali.
Indiquei com a minha mãe o lado esquerdo.
Ele olhou para a direção onde eu indiquei e agradece com um sorriso.
Cheguei a minha sala e peguei o celular.
-Alô Tony?
-Amor, onde você está?
-To no escritório!
-Você não deveria estar em casa se arrumando para almoçar comigo?
-Você não sabe o que eu consegui?EU vou tentar fazer um acordo com um líder da Coréia do Norte, amanhã à tarde!
-Quer que eu finja empolgação?
-Tony!
-Angel, fala sério, nós somos casado, devia colocar matrimonio acima da sua carreira profissional!
-Tony!
-Ok, estou sendo ciumento e obsessivo, estou feliz por você, mas quero você de volta em três dias!
-Então estamos de acordo, porque eu só tenho 48 horas para realizar essa missão!
-Angel, volte pra mim e não se esqueça que eu Te Amo!
-Eu também Te Amo e você sabe que eu sempre volto!
Sentei-me na cadeira, liguei meu Notebook e liguei para Amanda.
-Amanda?
-A não chefa, estou no horário de almoço!
-Eu sei, mas é uma emergência!
-Arrrrr... Fala!
-Eu preciso que você consiga um visto pra Coréia do Norte, com os nossos contatos não vai ser um problema e preciso que compre uma passagem pra mim no vôo das 09h30min.
-Daqui à uma hora?
-É, mas é urgente e por uma boa causa!
-Chefe, se eu não fosse uma assistente com Super-Poderes para driblar o tempo você estaria ferrada!
-(risada) Pois é você é a melhor assistente do mundo!
-Eu sei, mas vou querer lembrancinhas da Coréia, deixo todos os documentos com o Marcus!
-Ta bom, eu vou ver o que posso trazer pra você de lá!
Desliguei o telefone e encarei o Notebook, na esperança de alguma idéia para o meu discurso e a minha proposta. Como fazer com que um líder extremamente autoritário e totalitarista assinasse um tratado de paz?Ainda mais com os EUA?Parecia uma coisa impossível de acontecer, mas eu estou aqui para tentar realizar esse milagre!
Arruei-me em tempo recorde, preferido manter uma imagem de autoridade, coloquei um tubinho preto, e uma Parka social preta e um sapato rosa. Prendi meu cabelo em um coque e encarei meu reflexo no espelho, considerei apropriado para o que eu ia fazer!
Quando peguei o elevador dei de cara com aquele homem que eu esbarrei mais cedo.
-Achou o RH?
-Achei sim, Obrigado!
Eu sorri.
Ele me encarou e eu senti medo e tive um calafrio.
-Vai Viajar?
-Coréia do Norte, tentar um acordo!
-Você vai conseguir, ao menos por hora...
Ele me olhou e eu tive a impressão de que ele sabia do meu destino e das conseqüências das minhas ações, mas antes que eu pudesse questioná-lo, o elevador abriu e ele saiu.
-Cara estranho!
Cheguei ao térreo e fui até o Marcus.
-Amanda para eu te entregar!
-Obrigada Marcus, vamos?
Ele assentiu e me conduziu até o carro.
A viagem foi tranqüila e o acordo foi feito, estava com o sentimento de dever cumprido sabe?Achei que finalmente a Coréia e os EUA pudessem caminhar para uma trégua, para um ambiente mais amigável, sem armas, sem sangue, sem dor!
Mas eu pensei isso cedo demais.
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