segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Escolhida(titulo provisório)Part II


Capitulo Dois.

“Eu quero o seu amor
Todo o seu amor é vingança
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
Lady Gaga-Bad Romance”

Ok, eu estava de novo na Times Square, era Natal, então provavelmente eu estava tendo a mesma visão da noite anterior.

Ótimo!Nada melhor do que visões de terror, morte e destruição par começar o dia...

Mas ai eu notei alguma coisa diferente, sei lá, eu não era eu, eu era outra pessoa, uma mulher ruiva e estava de frente para o cara de olhos negros (Agora Peter), e eu estava morrendo, parecia que alguma coisa ruim tinha entrado no meu corpo e eu estava definhando,morrendo a meu ver de combustão, o Peter parecia mais frio do que antes e depois que me viu cair ele foi embora, eu fiquei lá gemendo, esperando a morte chegar, até que a escuridão finalmente veio e eu morri.

Quando abri os olhos de novo, eu era eu novamente e estava em um campo cheio de flores brancas, minha mãe estava sentada no meio das flores e me encarava.

Ela era mais bonita do que eu me lembrava, sua pele morena parecia brilhar, os olhos escuros davam a ela uma expressão doce e suave e os cachos largos a fazia parecer alguma pintura, ela se aproximou de mim.

-Sabe o que elas significam?

Ela apontou para as flores.

-Confusão e morte?

Ela riu.

-Mudança, minha filha, mudança, você sabe, toda vez que alguma delas aparece no seu desenho, você tem a obrigação de interferir no destino.

-A tá, vai esperando. Porque nenhuma delas apareceu quando eu vi vocês morrerem, eu não vou voltar a usar meu dom de novo, não vou tentar ser uma Heroína de novo, eu sei muito bem como isso termina e caso não saiba eu ignoro minha maldição há anos!

-Você não tem escolha minha pequena, nem você pode fugir do seu próprio destino.

Ela pegou uma das flores brancas e colocou na minha mão.

-È uma Dália, sempre que formigar, vai saber o que fazer, eu confio em você, vai salvar o mundo!

Ela encostou no meu rosto e eu acordei e bati a minha cabeça em alguma coisa.

-Ela acordou!

Abri meus olhos e dei de cara com o Peter em encarando, soltei um gritinho.

-Ta tudo bem ai?

-Não se preocupe Alysson, acho que ela só precisa de ar fresco!

Vi a Alysson sair.

Ele me encarou de novo.

-Aceita almoçar comigo?

-E a reunião, o projeto?

Levantei-me.

-Não se preocupe tudo foi ajustado.

-Fui demitida!EU não acredito!

-Você não foi demitida, e o acordo foi fechado, afinal, era um bom investimento. Vamos?

Ele estava parado em frente a minha porta e parecia um daqueles modelos morenos cheios de músculos, mas eu ia ser forte, eu não podia sári com ele, não podia me envolver com ele, ele ia acabar com o mundo, eu tinha que ser forte!Resista e não se envolva!

Mas ai ele sorriu e eu fiquei com as pernas banbas e a única coisa que eu consegui fazer foi acompanhá-lo.

Fomos a um restaurante chamado Happy!*, eu nem sabia que existia isso aqui!

E le foi tão fofinho comigo, quer dizer, ele conversou comigo o tempo todo, e isso é incrível porque homens não conversam, ele perguntou do meu trabalho, do que eu gostava e era tão fácil falar com ele, como se eu o conhecesse já há muito tempo.

Eu estava encantada por ele, e ele ainda era médico, salvava vidas todos os dias, acho que estou me envolvendo demais com ele!

-Quer caminha um pouco?

Diga não!

-Adoraria!

Estávamos em algum parque caminhando e conversando, porque ele tinha que ser tão adorável?

-Então você é uma engenheira civil?

-Pois é, mas acho q sua profissão mais nobre que a minha.

Ele sorriu.

-Ao menos você acha isso, minha família queria que tivesse seguido o ramo da política.

-Daria um político bonitão!

Ele me encarou surpreso e ficou de frente pra mim.

-O que foi?

-Você é mesmo um anjo, sabia?

Eu ri.

E ele me beijou. TO dizendo que Ele me Beijou! De surpresa...

E ai, o ele beijava tão bem, quer dizer, eu já tinha beijado antes, mas com ele parecia que tinha uma espécie de fogo, sei La uma coisa nova e era bom.

-Desculpe, eu não costumo fazer isso?

Eu só fiquei encarando ele atônita.

-Não tem problema, acho que se fizer isso mais vezes posso até pensar em te perdoar.

Ele riu e aquela foi a tarde mais incrível da minha vida, ele me deixou em casa e parecia que eu estava flutuando.

Mas isso não quer dizer que eu esteja me envolvendo com ele né?

Ele era médico, um cara Super bacana, porque ele iria quere acabar com o mundo?

Talvez eu tivesse visto errado!

E pela primeira vez em muitos anos, eu dormi como um bebê, sem qualquer tipo de sonho, apenas o silencio, o coisa boa, talvez a minha vida tenha mudado pra melhor e eu não precise me envolver nessa coisa de salvar o mundo.

Quem sabe as visões não se foram para sempre?

Mas obviamente eu estava errada, porque quando eu acordei meu quarto estava cheio de papéis desenhados, todos com a dália neles, e a maioria deles era sobre Peter, sobre como ele destruiria o mundo, sobre a vida dele.

Mas veja pelo lado positivo, ao menos eu não sonhei com aquelas coisas e quem sabe o Peter nunca mais iria me ver?

A companhia tocou, eu fui atender com um dos desenhos na minha mão.

-Oi, eu estava passando por aqui e achei que queria um café da manhã!

-Peter, oh, você, aqui, em casa!

-Posso entrar?

-Claro, sim entra!

Ele entrou colocou a cesta que ele tinha trazido em cima da mesa e pegou um dos meus desenhos.

-Você desenhou isso?

-Ahn... Sim?

-Parece comigo!

-Pois é nosso encontro foi muito impactante!

Eu peguei o desenho dele e ele começou a ver os outros que estavam no chão, ele juntou alguns e sentou em cama e os desenhos que estava na mão dele viraram cinzas, depois ele me encarou com aqueles olhos profundamente negros e ameaçadores.

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