Um acidente aconteceu e me fez ver tudo de outra maneira
Porque eu poderia ter ficado sem algo importante
Sem alguém, sem mim... Isso me fez ver o quanto não vivia
Desperdiço meu tempo
Porque o amanhã pode não chegar e o agora pode ser tudo que me resta
E virou lembrança
Isso me fez ver o quanto eu amo, mas não demonstro e deixo eles no escuro!
O quanto eu me escondo
Fujo!
E perco momentos que hoje não são nada, mas amanhã será a única coisa que me resta
O quanto estou errada em não lutar por mim, não lutar pelo que eu acredito
Não me entregar nem dar tudo de mim!
Por medo
E por egoísmo, me recuso a viver quando sei que pessoas dariam tudo para poder simplesmente respirar!
O quanto perco tempo em tentar controlar as “coisas”, quando na verdade as “coisas” não precisam ser controladas
O quanto não valorizo quem me da amor e prefiro a solidão, me apego a tudo que me afasta de viver
De perder o controle!
E agora, vejo que nada disso faz sentido
Porque é burrice deixar um grande amo para trás por medo!
Porque é idiota tentar consertar o mundo e não querer abrir a porta para enxergar seus problemas
Não há nada a se arrepender de não falar com quem te despreza
Porque as pessoas erram e não posso viver para ensiná-las o que é certo!
Vejo que os momentos são maiores e não sei quanto tempo tenho para desfrutá-los
Porque posso ter muitas dúvidas, mas apenas uma certeza:
“-A morte!”
Quando, como, isso não me assusta
O que me assusta é que tipo de pessoa eu serei quando o momento chegar
O que vou deixar
Quem devo amar?
Não é medo de partir em si
Mas saber o que fazer enquanto estou aqui!
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