quarta-feira, 20 de abril de 2011

Reflexões a mim mesma (Crônica)


Ele destruiram meu coração em tantas parte que tive que usar Super Bonder para juntar os cacos
E o resultado disso é que meu coração ficou tão duro e grudado que não consigo sair pra fora.
As coisas nunca são como queremos,mas as escolhas dos que nos rodeiam influenciam no que somos
Mas podemos exigir que eles escolham aquilo que queremos?
Podemos nós, culpa-los pelo que não somos?
Ou eles são tão vítimas do destino quanto nós?
Queremos a mudança de uma foram tão intensa que nos assusta colocar o pé para fora e ter que fazer as próprias escolhas e aguentar as conseqüências.
Será que teremos mais sorte?Ou seremos apenas uma péssima cópia deles?
Como podemos impedir que nossos medos e erros não sejam os mesmos que os deles?
Como podemos querer fazer diferente se ainda somos humanos?
As vezes eles destroem a nossa vida, nas infelizes escolhas que fazem, nos obrigam a conviver com quem não queremos, e a ser que não queremos ser, vivendo com medo do que seremos.
Suas escolhas estúpidas são os nossos medos e as conseqüências deles nosso tormento.
Eu não pedi nada disso.Mas e dai?
Alguém por acaso se importa?Isso mudaria alguma coisa?
Exteriorizar melhoraria algo?De que adianta tudo isso, se quando eu volto pra casa ainda estou sozinha?
Se ainda me obrigam a conviver com aquilo que não quero!
Se me obrigam a falar da dor,aquilo que mais desejo esquecer?
Esse é o drama de todo artista, essa é a minha sina.
A dor alimenta a poesia, a dor me mantém de pé, é o que as pessoas prestam atenção, mesmo que seja por apenas cinco minutos.
Vocês dizem que demoraram para ver aquilo que me matou aos poucos, mas agora é tarde demais para você querer entender,pois já estou no meio da história
E o nó na minha garganta continua aqui!
Não adianta querer saber o porque.É tarde demais pra você ou qualquer um querer descobrir!
Olhe para o lado, para trás, reflita e mire adiante,você ainda tem mais uma chance de fazer certo, mais uma tentativa de aprender a ouvir e fazer falar ao invés de abandona-lo ao próprio silêncio!




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