segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aquela velha história...

IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE "CASAL TUMBLR"



Se quiser que uma relação dure tem que trabalhar nela, esse é um velho tema que nunca sai de uso.
Relacionamentos são complicados, e não funcionam se ambas as partes não se disporem a fazer durar e eis ai o grande problema: a disposição.
A tempos já foi comprovado que o famoso “Final feliz” não é tão feliz assim e nem tem aquele final dramático emocionante dos contos de fadas vivemos em mundo real repletos de “se”, “talvez”, “será que eu ligo?”, “não vou ligar” e outras inúmeras desculpas que usamos para nos convencer de que jamais daria certo e de que se fosse em outro mundo com outra pessoa (se a pessoa fosse a nossa alma gêmea) seria diferente. Mas não seria não, porque para dar certo ia depender de um fator fundamental: o querer mútuo.
“O amor é um campo de batalha” já dizia o filme De repente 30 e é verdade e a primeira delas é o amor próprio, saber que não precisamos de alguém que nos complete e que nos faça sentir que tudo vai dar certo no fim ou nos mostre o quanto somos incríveis (porque somos) queremos alguém que aguente a barra, que ature a TPM, que dívida as contas, que escute (não finja) e fale, coisas simples...
Depois sim é que vem a verdadeira guerra: como fazer isso dar certo?
Como superar todas as crises?
Seria mais fácil se existe em algum lugar um manual de sobrevivência a relacionamentos (junto com a pessoa ideal para não perder tempo com idiotas) mas infelizmente não tem.
O que sabemos é: não sabemos de nada!
Porque na realidade a teoria é outra a paciência é consumida com o tempo, as coisas fofas se tornam melosas e enjoativas e aquele friozinho da paixão simplesmente some e o fica tem que ser suficiente para continuarmos seguindo.
Deve haver alguma razão para depois de anos e anos e anos ainda existir carinho, ainda existir companheirismo e vontade de fazer de novo.
Talvez seja a esperança de que os bons momentos com certeza vão ser melhores que os ruins, que o tempo traga temperança e no fim das contas você saiba que jamais seria um conto de fadas, mas é algo real e isso vale muito mais do que qualquer final feliz.
No fim das contas queremos apenas alguém que nos lembre que estamos vivos por alguma razão, que amar é isso: dor, lagrimas, ódio, sexo, paixão, amizade e vontade de querer ficar nada disso caberia em um livro, porque é a rotina, o dia a dia, as dificuldades e os problemas que lapidam uma relação que colocam a prova a nós mesmos e fazem valer todos os momentos bons.
São em época de crise e desespero que acabamos enxergando o nosso melhor, a nossa luz.
O amor é o sentimento do hoje, do dia a dia e da construção, ele depende tanto de nós quanto nós dependemos dele.

E esse é o nosso conto de fadas, o nosso “final feliz” o fato de no fim das contas saber que valeu a pena, que deixamos nosso legado e simplesmente amamos e fomos amados até o fim dos nossos dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário